GUARATINGUETÁ é uma palavra de origem Tupi-Guarani: guará=garça, tinga=branca, eta= muito, que significa “Muitas Garças Brancas”.
O dia 13 de junho de 1630, data dedicada ao Santo Padroeiro, marca a fundação de Guaratinguetá, pela construção da capela “erguida em palha e parede de mão”.
Em 1717, a imagem enegrecida de Nossa Senhora da Conceição foi encontrada por pescadores nas águas do Rio Paraíba, dando origem à cidade de Aparecida.
Em 1739, nasce aquele que, em 25 de outubro de 1998, torna-se o primeiro santo brasileiro: Frei Antônio de Sant’Anna Galvão, canonizado em 11 de maio de 2007 pelo Papa Bento XVI.
Em 1844, Guaratinguetá é elevada à categoria de cidade.
Em 7 de julho de 1848, nasce Francisco de Paula Rodrigues Alves, futuro Conselheiro e Presidente da República (eleito duas vezes). O ano 1885 marca o auge da produção cafeeira e 1877 torna-se marco divisor da história, com a chegada da Estrada de Ferro que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. Ainda no século XIX, Guaratinguetá registra seu pioneirismo regional na imprensa com o jornal “O Mosaico” (de 1858), o desenvolvimento educacional, os clubes, a Banda, o “Theatro” e o Mercado.
O século XX, que presencia o esgotamento das terras, enxerga também os novos focos econômicos: pecuária extensiva, industrialização e fomento comercial. Emerge uma “nova” comunidade, com a Escola de Especialistas de Aeronáutica, depois o campus da Unesp – Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, o Senac e, mais recentemente, a FATEC – Faculdade de Tecnologia.
O desenvolvimento de Guaratinguetá tem no Turismo uma de suas âncoras e, no século XXI, a religiosidade já manifestada na Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, com sua água abençoada atraindo peregrinações, ganha novo impulso com a devoção a Frei Galvão, além dos templos religiosos que reúnem arquitetura, arte, beleza e fé desde o século XVIII.
Fonte: Prefeitura de Guaratinguetá
Imagem: Google Maps