A alta da moeda americana tem afetado diretamente os hábitos de compra e de consumo dos brasileiros. Com o local de destino escolhido para as futuras viagens não foi diferente.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, 23% das pessoas entrevistadas pretendem realizar uma viagem, pelo menos, nos próximos 6 meses. Deste público, 77,4% informaram ter preferência por destinos nacionais.
Vantagens das viagens de ônibus
Devido à alta do dólar, aquilo que os brasileiros consideravam vantajoso no exterior, como custos com diárias, alimentação, passeios e até passagens aéreas, acabou se tornando muito mais caro do que viajar dentro do país.
Além do fato de que, ao escolher destinos dentro do Brasil, existem outras formas de viajar, além da opção de transporte aéreo, como, por exemplo, contratar uma empresa de fretamento de ônibus para viajar em grupos.
Este tipo de serviço oferece diversas vantagens, dentre elas:
- Economia;
- Possibilidade de parar em outros locais, como pontos turísticos, etc.;
- O prazer de aproveitar a companhia das pessoas que estarão viajando com você, como seus amigos, cônjuge ou familiares.
A quantidade de feriados também contribuiu
De acordo com Henrique Eduardo Alves, ministro do Turismo, o aumento do interesse dos brasileiros em conhecer mais o país, além da alta do dólar, se deve à quantidade de feriados no ano e, também, à melhor infraestrutura das rodoviárias e aeroportos que foram reformados por causa da Copa do Mundo.
Nordeste liderando
Dos entrevistados que disseram ter interesse em viajar pelo Brasil, 47,3% informaram preferir estados nordestinos como destino das futuras viagens, devido às belas paisagens, como praias de águas cristalinas, dunas, rios, falésias, mangues, entre outros cenários paradisíacos. Além disso, 25,6% querem ir para a região Sudeste, 14,3% para o Sul, 7,4% para o Norte do país e 5,4% para o Centro-Oeste. Há ainda quem prefira viajar para o exterior, cerca de 19% dos entrevistados que, na maioria dos casos, têm familiares em outro país. E 3,1% não decidiram o destino ainda.