A impressão de operadores de viagem sobre o crescimento da demanda pelo turismo de aventura se confirma com os dados da Organização Mundial do Turismo. Segundo a OMT, o segmento cresce entre 15% e 25% a cada ano. Não à toa, destinos como a Patagônia chilena e argentina, Jordânia e África do Sul se consolidam na rota turística mundial. No Brasil, a tendência é a mesma. Pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo, em parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), revela que, ao menos, 5,4 milhões de pessoas visitaram o país atrás de um turismo, digamos, mais radical.
No comando da Luck Viagens, operadora referência em Pernambuco, Sandra Luck explica que este segmento cresce, porque, atualmente, as pessoas têm buscado um estilo de vida mais saudável. “Aqueles que já inseriram a prática de atividades físicas na rotina diária, sentem falta disso quando viajam. O turismo acaba sendo uma oportunidade pra pessoa experimentar a natureza”. Ela enfatiza ainda que, embora seja um estilo de viagem mais cara, já que demanda guias e instrutores, o turismo de aventura vem angariando cada vez mais adeptos.
Entre os destinos, Sandra destaca que os locais mais procurados pelos viajantes são Chapada Diamantina (BA), Chapada dos Veadeiros (GO), Bonito (MS), Serra Gaúcha (RS) e Foz do Iguaçu (PR). Para quem pensa que se trata de uma viagem voltada para o público mais jovem, a empresária surpreende. “Dependendo do estilo da atividade e levando em consideração a limitação de cada pessoa, é possível investir em dias de aventura. Opções como trilha, canoagem e mergulho, por exemplo, podem ser praticadas por toda família. Não existe regra”, conclui.
No estado, Fernando de Noronha talvez seja o destino de aventura por excelência. Para quem gosta de esportes marítimos como mergulho e passeios de barco, Noronha oferece o planasub e o mergulho de cilindro. Por lá, também é viável fazer trilhas com diferentes níveis de dificuldades, cuja recompensa é sempre uma praia paradisíaca, além de rapel e surf. Os menos corajosos podem fazer passeios de bugue, pesca oceânica, banho de cachoeira e visitar mirantes para admirar o pôr-do-sol. O arquipélago, claro, vai além da aventura. Aqueles que preferem relaxar em frente ao mar são mais do que bem-vindos.
Fonte: Boa Informação
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