O Brasil possui hoje 69 parques nacionais, 313 unidades de conservação e centenas de parques estaduais e municipais, urbanos e não-urbanos, em seu território. Somente a cidade de São Paulo concentra mais de 100 parques municipais, que garantem um espaço de lazer, bem-estar, ideais para a prática de esportes e atividades físicas para os moradores de seu entorno e visitantes.
Para discutir a criação de espaços públicos atraentes, seguros, economicamente viáveis, e que se conectem à vida e ao cotidiano das pessoas, a Organização Não Governamental (ONG) Semeia e a Arq.Futuro promoveram na ultima terça-feira (07), o ciclo de debates “Parques do Brasil: modelos de gestão, oportunidades e exemplos que inspiram”, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
O Ministério do Turismo defende a gestão e o desenvolvimento dos parques e espaços públicos de forma que possa proporcionar uma melhoria na qualidade de vida dos moradores locais e turistas, com promoção da cultura e cuidados com o meio ambiente e também com as atividades que possam agregar emprego e renda às comunidades que vivem no entorno.
O MTur abriu uma chamada pública para destinar um total de R$ 3 milhões divididos em projetos que estimulem a produção artesanal, cultural ou agroindustrial de comunidades de 94 municípios localizados no entorno de 12 parques nacionais. Estes municípios também devem receber, a partir do ano que vem, cursos de qualificação através do Pronatec Turismo Desenvolvimento Local, com o objetivo de capacitar artesãos, produtores locais e agricultores familiares que atuam no setor turístico para lidar com o aumento da demanda.
O evento abordou os desafios na gestão destes espaços, possibilidades de investimentos e as experiências já realizadas em outros países, contou a presença de convidados como o presidente da ONG americana Project for Public Spaces, Fred Kent, um movimento que fomenta a criação de espaços vitais para as sociedades, através da conexão de ideias, pessoas e instituições.
Fonte: Gazeta do Oeste
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