Apesar de os ônibus a diesel poluírem mais que os carros movidos a gasolina e a etanol, pela capacidade de transportes de passageiros que o ônibus possuem, o transporte público sobre pneus pode significar uma redução importante nas emissões de poluentes que por ano, em São Paulo, por exemplo, matam de duas a três vezes mais que os próprios acidentes de trânsito.
Estudo realizado pela Fundação Hewlett, entidade internacional formada por estudiosos em meio ambiente e urbanização, usando como base a tecnologia de emissão de poluentes com base nas normas internacionais Euro III dos ônibus a diesel, que não é mais fabricada no Brasil, mas que ainda representa uma parcela significativa da frota, os resultados de emissão de gás carbônico por quilômetro percorrido por motoristas de carro e passageiros de ônibus mostram que é no transporte coletivo que está uma das principais atitudes em prol da saúde das pessoas e da preservação do meio ambiente.
Uma pessoa num carro grande, utilitário do tipo SUV, emite por quilômetro que percorre de 200 gramas a 250 gramas de CO2 – gás carbônico, sendo o veículo movido a gasolina.
Num carro a gasolina de médio porte, a emissão de gás carbônico a cada quilômetro percorrido por pessoa varia entre 150 e 200 gramas.
Levando em consideração uma lotação de apenas 44 pessoas, ou seja, somente usuários sentados, o deslocamento de passageiros de ônibus simples a diesel com tecnologia Euro III é responsável por emissões de 30 gramas a 40 gramas de gás carbônico, percorrendo o mesmo quilômetro.
Ou seja, além de benefícios para a empresa, o uso do Transporte Contínuo (fretamento) também favorece a saúde!
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Fonte: Canal do Ônibus
Imagem: Christian Grass