A Prefeitura de São Paulo divulgou, a lista de empresas de ônibus de fretamento que são autorizadas a circular pela cidade, tendo ou não sede no município, já que muitas companhias são de regiões como ABC Paulista, Baixada Santista e região de Campinas.
Mas contrariando o que havia prometido na época eleitoral, o prefeito Fernando Haddad não reviu ainda as regras estipuladas pelo administrador passado, Gilberto Kassab, que em 2009, restringiu os ônibus e vans de fretamento em grande parte da região central. Logo após a restrição, houve melhoria de trânsito em áreas como Avenida Paulista e Avenida Brigadeiro Faria Lima, mas semanas depois, os congestionamentos foram piorando, com índices superiores quando não havia proibição, já que boa parte de quem usava fretado não foi pata o transporte público e sim optou por ir de carro ao trabalho ou estudo.
No discurso de campanha, Haddad reconheceu a importância dos ônibus e vans de fretamento para a mobilidade urbana, já que um ônibus fretado pode tirar das ruas cerca de 40 carros de passeio, ocupando o lugar de três e poluindo proporcionalmente bem menos. Além disso, o que os especialistas falavam foi provado depois da medida de Kassab. O passageiro do fretado, em sua maioria, não migra para o transporte público, mesmo com os bolsões de fretamento em terminais de ônibus e estações de trem em metrô. Ele quer um padrão de conforto que só o ônibus fretado oferece, por isso, vai para o carro próprio.
De acordo com a prefeitura, 789 empresas de diversos portes têm autorização para operar em São Paulo. As licenças devem ser renovadas a cada ano.
Os ônibus devem ter no máximo 15 anos de fabricação e vans e micro-ônibus têm idade máxima permitida de 10 anos. Todos os veículos devem ter equipamentos de acessibilidade para quem possui mobilidade reduzida.
Fonte: Canal do Ônibus