Você conhece o Circuito Histórico do Vale do Paraíba?

09/03/2015

Este circuito é composto por seis municípios: Arapeí, Areias, Bananal, Queluz, São José do Barreiro e Silveiras, todos localizados na macrorregião turística Vale do Paraíba, Serras e Mar, região turística Vale do Paraíba e Serras.

A região oferece grande diversidade de atrativos para o ecoturismo, turismo rural, de aventura e esportes radicais, além do turismo religioso e histórico-cultural, agradando visitantes de todos os perfis. As terras férteis do vale e o clima propício para o café atraíram, no passado, investimentos para a construção de grandes fazendas, hoje visitadas por muitos turistas. O Parque da Serra da Bocaina é um espetáculo à parte, com cachoeiras, flora e fauna em paisagens únicas, além da Cachoeira do Veado, uma das maiores do Estado, com cerca de 200 metros de altura. Um precioso acervo histórico-cultural é a Casa da Cultura, de 1825, guardando memórias da região e de moradores ilustres como Monteiro Lobato.

Atrações dos municípios

1 – Arapeí – Caverna do Alambary ou Gruta Izabel: o local pode ter sido abrigo de piratas e bandeirantes, que em tempos passados andavam pela região em busca de ouro e fortuna. Cachoeira da Gruta – queda d’água de 85m, localizada na Fazenda São Luiz, a 5 km do centro da cidade.

2 – Areias – Casa de Cultura: construída em 1833, hoje expõe bom acervo de marcos históricos. Represa do Funil – boa para a pesca, fica na divisa dos municípios de Areias, Itatiaia e São José do Barreiro; Velha Figueira – próxima à Casa da Cultura, sua sombra abrigou tropeiros e transeuntes no início do Caminho Novo da Piedade, em 1748.

3 – Bananal – Estação Ecológica de Bananal: abriga remanescentes da mata atlântica, além mais de 200 espécies de animais ameaçados de extinção. A UNESCO declarou as áreas do ecossistema como Patrimônio da Humanidade. Cachoeira Bracaí – sequência de quedas d’água, sendo a última a maior, com 70m. Estação Ferroviária – toda em placas de metal e assoalhos em pinho de Riga, inaugurada em 1889; importada da Bélgica pelos ‘barões do café’, é a única do gênero na América Latina. Pharmácia Popular continua tão bem cuidada quanto quando abriu suas portas em 1830. O chão é revestido com ladrilhos franceses. Considerada a farmácia mais antiga em funcionamento no Brasil. Solar Manuel Aguiar Vallim – construído em 1860 para os dias de festas e entressafras por um dos produtores de café mais ricos do país naquele tempo. Fazenda Resgate – imenso sobrado, um dos mais importantes exemplares da arquitetura neoclássica da região.

4- Queluz – Fazendas: do Sertão, São José, Restauração, Bela Aurora, Regato, Cascata; Bica da Pedreirinha – bica d’água pura e cristalina, sua água tem propriedades medicinais; Igreja Matriz de São João Batista –  construção datada de 1830, sobre uma capela já existente, ainda conserva suas características originais; Casa de Malba Tahan – grande escritor e matemático, que viveu até adolescência em Queluz, autor de vários livros famosos, como Maktub e O Homem que Calculava; Ponte do Caroço – construída em pedra, muito antiga e data de construção desconhecida, porém de muita beleza, por sobre o Rio das Cruzes; Construções históricas, o Mirante do Cristo, além da Pedra da Mina, com quase 2.800m de altitude.

5- São José do Barreiro: Trekking para os picos da Bacia e do Tira Chapéu, com 1.950m e 2.088m de altitude, respectivamente, passando por enormes cachoeiras e corredeiras formadas pelas águas dos Rios Paraíba, Mambucaba, Bananal, Paca Grande e do Braço. Fazenda Catadupa – uma das fazendas conservadas do ciclo do café, que abrange grande parte do vale em imponente visual.

6 – Silveiras – Caminho Imperial: construído em 1725 para ligar os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, é a antiga trilha dos tropeiros; Trilha da Independência – (1822); Trincheiras – nos morros da cidade ainda podem ser vistos sinais das trincheiras utilizadas na Revolução Liberal de 1842 e na Revolução

Constitucionalista de 1932; Cadeia Velha – prédio do final do século XIX, restaurado por Euclides da Cunha; Fundação Nacional do Tropeirismo – estimula a realização de eventos dedicados ao tropeirismo, orienta pesquisadores em geral e propaga o turismo cultural, rural e ecológico.

 

Fonte: Turismo em São Paulo

 

Imagem: Prefeitura Municipal de Bananal